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Engenharia Química - Graduação

Com a vinda da missão francesa ao Brasil, na década de 20, foi criado o Curso Provisório de Química para especializar farmacêuticos no ramo da indústria química de interesse das Forças Armadas.

 

Entretanto, a complexidade crescente das tarefas conduziu à criação da Escola de Engenharia Militar que iniciou seus cursos em 11 de agosto de 1930, formando sua primeira turma em 1934, da qual figuram 2 engenheiros químicos. Desde então, em todas as bases de evolução do ensino da engenharia militar (1934 – Escola Técnica do Exército; 1960 – Instituto Militar de Engenharia) figurou sempre o Departamento de Engenharia Química, formando ano após ano, em fluxo constante, engenheiros químicos.

 

HISTÓRICO

 

O Curso de Graduação em Engenharia Química do IME tem sua origem no cenário pós- Primeira Guerra Mundial. A atividade militar havia experimentado grandes avanços doutrinários e tecnológicos entre as potências envolvidas no conflito, o que despertou no governo brasileiro a necessidade de promover a modernização de suas forças armadas. Para tanto, foi contratada uma Missão Militar Francesa que iniciou suas atividades em 1920 e que, ao longo de vinte anos, orientou a implementação de inúmeras melhorias no Exército Brasileiro, inclusive no ensino militar. Em particular, influenciou a criação de uma escola de excelência, nos moldes franceses, para formar engenheiros militares.

A Escola de Engenharia Militar, antecessora do atual Instituto Militar de Engenharia, foi criada pelo Decreto Presidencial no 5.632, de 31 de dezembro de 1928, publicado no Diário Oficial da União n° 04, de 05 de janeiro de 1929, com a finalidade de formar engenheiros artilheiros, eletrotécnicos, químicos e de fortificações e construções. Em 1933, a Escola de Engenharia Militar passou para Escola Técnica do Exército, transferindo-se pouco depois para o atual prédio da Praia Vermelha, quando se formou a primeira turma de engenheiros de fortificações e construções e de engenheiros artilheiros. Desta forma, o atual Curso de Engenharia Química funciona ininterruptamente desde 1930, formando engenheiros químicos desde 1934 até os dias atuais. Os diplomas de engenheiros expedidos passaram a ser oficialmente reconhecidos em 1938.

Em 28 de fevereiro de 1939, o Exmo. Sr. Presidente da Republica Federativa do Brasil, Getúlio Dornelles Vargas sancionou o Decreto nº 3771, publicado no DOU de 03 de março de 1939, que aprovava o Regulamento para a Escola Técnica do Exército, destinado à formação de engenheiros militares distribuídos pelos seguintes cursos: Armamento; Construção, Eletricidade; Metalurgia; Química; e Transmissões. Ainda neste Decreto no 3771/1939, é detalhado o Plano Geral de Ensino destinado a cada um dos cursos, com duração de quatro anos, considerando que os oficiais neles matriculados já eram formados pela Escola Militar.

De acordo com a Lei nº 3.654, de 04 de novembro de 1959, foi criado o atual Instituto Militar de Engenharia (IME) pela fusão da Escola Técnica do Exército com o Instituto Militar de Tecnologia, que havia sido criado pela Portaria Ministerial nº 64, de 08 de abril de 1949, responsável pelos programas de pesquisa e controle de materiais para a indústria, tornando o atual IME à interface científico-tecnológica do Exército Brasileiro, e respondendo, entre outras atividades, pela graduação do engenheiro militar. Foram criados então os quadros especiais de oficiais engenheiros e de oficiais de material bélico.

Em 1964, o IME passou a admitir também alunos civis em seus cursos, ampliando assim o escopo de sua contribuição ao desenvolvimento científico-tecnológico do Brasil. Desde então, formam-se engenheiros químicos de destacada atuação no meio civil nas áreas fabril, empresarial e acadêmica.

Fiel às suas origens e em consonância com as atuais finalidades e missão do IME, o curso tem por missão formar engenheiros químicos para atender às necessidades do Exército Brasileiro. A abrangência e a profundidade desta formação resultam em um engenheiro de execução, concepção e pesquisa, apto a exercer plenamente sua profissão e a fazer face aos desafios futuros que esta lhe reserva, tanto no meio militar quanto no mercado de trabalho.

Graduação Engenharia Química

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